Viajar sempre é muito bom, nos traz euforia e também muita paz, pois é certo que serão dias de grande relaxamento, muitas aventuras e diversão. Principalmente quando se pensa em um destino europeu, logo se espera por uma viagem para uma ilha em meio ao Mediterrâneo, com diversas atrações tropicais e seu clima agradável. Mas para quem está acostumado a fazer este tipo de roteiro, sabe o quão interessante pode ser, uma experiência de viagem fora da temporada, trocando o banho de sol e belas praias por uma paisagem invernal.
À primeira vista pode parecer não combinar muito, pois as ilhas da região estão sempre tomadas por temperaturas confortáveis, drinks refrescantes e tudo mais que o verão pode proporcionar, mas visitar um lugar como este durante o inverno, pode reservar experiências jamais imaginadas por um roteiro de turismo na Europa.
Pensando especificamente em uma viagem para Malta no inverno, que é um país localizado ao Sul da Europa, e está inserido no Mar Mediterrâneo, pode se imaginar que a experiência pode agregar muitas atrações surpreendentes. Com uma extensão de 316 km², sendo considerado o menor país da Europa, Malta conta com uma população estimada de apenas 420 mil habitantes, o que configura um roteiro de viagem bem particular para seus turistas.
Pequena em sua extensão, mas gigante no que se refere a história. Malta tem inúmeros sítios arqueológicos de diferentes épocas da humanidade, e, segundo relatos oficiais, está habitada desde 3.800 A.C. Sabido estes grandes tesouros arqueológicos que lhe aguardam, visitar o país no inverno se mostra um roteiro bastante interessante. Certamente, o que não faltará serão lugares inesquecíveis e diferentes com uma carga histórica imensa.
Diferente do resto da Europa, o clima nesta estação é bastante ameno, variando dias quentes com outros com um pouco de frio. Porém, o dia com sol encoraja os passeios, as temperaturas oscilam entre 10°C e 17°C, chegando até 20°C em alguns dias. Dessa forma, fica muito mais confortável planejar passeios sem precisar se preocupar com altas temperaturas e o calor escaldante, ou menos ainda fugir do frio causado pela neve em grande parte do velho continente.
Festas religiosas
O país possui um legado cristão bastante importante. De acordo com a bíblia, o Apóstolo Paulo naufragou nas proximidades e nadou até chegar à costa de Malta, onde promoveu a conversão de seus habitantes. Sendo assim, até hoje o catolicismo continua sendo a religião oficial do país. Além disso, é também conhecida como Patrimônio Mundial mais proeminente de templos megalíticos bem antigos.
Suas festas de ruas exaltam seus padroeiros, e acontecem durante todo o ano. Existe, inclusive, um calendário disponível para um melhor aproveitamento da programação turística. Em geral, são festas muito alegres, com suas casas, ruas e igrejas bem enfeitadas e iluminadas. São celebrações imperdíveis.
No total, o país possui mais 365 igrejas. Com o destaque para algumas específicas, pela beleza e conteúdo histórico. Dentre as principais, vale citar a Mosta Dome, que é considerada a igreja com a 3ª maior cúpula da Europa, perdendo somente para a Basílica de São Pedro no Vaticano, e a Santa Sofia em Istambul. Durante a 2ª Guerra Mundial, no decorrer de uma missa, foi atingida por uma bomba, que atingiu sua cúpula ainda que não tenha sido suficiente para explodi-la. O fato é considerado por muitos um grande milagre, já que na missa havia cerca de 300 pessoas.
Cavernas e museus
Como dito nos tópicos anteriores, em Malta existem inúmeros sítios arqueológicos, e o Ghar Dalam é considerado o mais antigo. Trata-se de uma caverna com 144 metros de profundidade, onde somente os primeiros 50 metros podem ser visitados. A camada mais profunda, estima-se a idade de aproximadamente 500 anos.
Neste local, foram descobertos fósseis de diversos animais antigos. Nas camadas mais baixas e em outras mais acima, restos de cervos datam 18 mil anos, enquanto nas camadas superiores foram achados vestígios de assentamento humano que datam 10 mil anos.
A capital Valletta
O que dizer de um local considerado patrimônio da UNESCO e que guarda em suas ruas, o título de uma das cidades com maior número de atrações históricas do mundo. São mais de 300 monumentos no total.
Você poderá visitar jardins com seus canhões, e conhecer algum de seus vários museus, já que a cidade tem vários um passeio imperdível para quem gosta de história. Se preferir, há ainda como ver como eram os túneis construídos nas casas no período da Segunda Guerra Mundial, templos megalíticos entre outros lugares.